"Navegar é preciso,
viver não é preciso"
No século I a.c., o general romano Pompeu, encorajava marinheiros novatos e receosos, inaugurando a frase:
“Navigare necesse, vivere non est necesse.”
Corria o século XIV e o poeta italiano Petrarca transformava a expressão para “Navegar é preciso, viver não é preciso.”
“Quero para mim o espírito dessa frase”, escreveu depois
Fernando Pessoa, confinando o seu sentido de vida à criação.
E cantando a coragem navegante, em jeito de fado brasileiro, Caetano Veloso escreveu Os Argonautas.
“Navegar é preciso, viver …” Com um fim inacabado,
a música lança as interrogações:
Navegar é preciso?
Sim! Navegar é uma viagem exata. Fazia-se com bússolas e astrolábios. Hoje, faz-se com satélites, GPS’ e www’s.
Viver não é preciso?
Não! É uma viagem feita de opções, medos, forças, inseguranças, persistências, constâncias e transições …
Mais de 2000 mil anos depois, concluimos que viver é sonhar, ousar, respeitar, arriscar, empreender, realizar…
E Navegar é Viver.